terça-feira, 28 de julho de 2009

GALERIA DE GANHADORES DO GRANDE PRÊMIO BRASIL

MOSSORÓ - 1933






CULLINGHAM - 1936





LATERO - 1942





ALBATROZ - 1943/44







FILON - 1945







HELÍACO - 1947/48





CARRASCO - 1949






TIROLESA - 1950








PONTET CANET - 1951







GUALICHO - 1952/53









EL ARAGONÉS - 1954







MANGANGÁ - 1955










TATAN - 1956









DON VARELA - 1957








ESPICHE - 1958







NARVIK - 1959









FARWELL - 1960







ARTURO A - 1961





ORTILE - 1962



LEIGO - 1964




ZENABRE - 1965





ZENABRE - 1966








DURAQUE - 1967







VIZIANE - 1970







FENOMENAL - 1972






FIZZ - 1973










ORPHEUS - 1975









JANUS II - 1976







DAIÃO - 1977







SUNSET - 1978








APORÉ - 1979







BIG LARK - 1980







CAMPAL - 1981






GOURMET - 1982









OFF THE WAY - 1983










ANILITÉ - 1984










GRISON - 1985









GRIMALDI - 1986










BOWLING - 1987







CARTEZIANO - 1988











TROYANOS - 1989








FLYING FINN - 1990








VILACH KING - 1991








FALCON JET - 1992








VILACH KING - 1993








MUCH BETTER - 1994








EL SEMBRADOR - 1995








QUINZE QUILATES - 1996









JIMWAKI - 1997










QUARI BRAVO - 1998









AIORTROPHE - 1999









STRAIGHT FLUSH - 2000









QUEEN DESEJADA - 2001









POTRI ROAD - 2002









LORD MARCOS - 2003










THIGNON BOY - 2004









VELODROME - 2005









DONO DA RAIA - 2006








L'AMICO STEVE - 2007







TOP HAT - 2008


segunda-feira, 27 de julho de 2009

ENQUETE ENCERRADA!

E foi duro! 53% acharam que o Seu Nicão não vai assutar a favorita ao GP Major Sukow, Requebra, enquanto que os 47% restantes acham que sim. Veremos no sábado!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

GP BRASIL 1933 - MOSSORÓ, O PRIMEIRO VENCEDOR

Como estamos nos aproximando de nossa festa máxima vamos falar hoje do primeiro GP Brasil e seu vencedor: Mossoró.


Encontrei estes textos na Internet da Ana Paula Amorim e do Milton Lodi, respectivamente, que descrevem como foi a festa:

"A notável corrida realizada pelo Jockey Club Brasileiro assinalou a página mais importante da história do turf e elevou bem alto o valor da criação nacional. O majestoso Hipódromo Brasileiro se preparou para receber os ilustres convidados. Foram tomadas diversas providências no sentido de cercar os espectadores de todo o conforto. No espaço de 15 dias foram adicionados 232 guichês novos aos 323 já existentes, de modo que o público pode contar com 555 guichês para as apostas. Também cadeiras e bancos foram colocados de forma a manter o povo agrupado em vários pontos. Neste tão esperado dia, a cidade se agitava desde cedo. Quando às 11 horas foi iniciado o sorteio do sweepstake, loteria hípica, as tribunas popular, especial, dos sócios e da imprensa estavam lotadas.O hipódromo acolheu um público que nunca vivera um espetáculo social-esportivo na cidade. A ansiedade ainda maior justificava-se pelo encontro da parelha pernambucana Mossoró e Caicó, com cavalos de alto preço.


No quinto páreo ecoou o vozerio da multidão. Chegava ao hipódromo o Sr. Getúlio Vargas, Chefe do Governo Provisório. Depois de passar pelas tribunas, desceu do seu automóvel ao lado do recinto dos sócios, onde foi recebido pelo Dr. Pedro Ernesto, interventor do Distrito Federal, e pelos senhores Linnêo de Paula Machado, Fernando de Magalhães e Adhemar Faria, respectivamante presidente, vice-presidente e secretário do Jockey Club Brasileiro, dirigindo-se então, ao som do Hino Nacional, para a tribuna de honra. Aproximava-se a hora da grandiosa corrida. A multidão agitava-se nervosa, quando os vinte e dois concorrentes foram apresentados.


Mossoró foi o vencedor do Grande Prêmio Brasil, na distância de três mil metros, e ganhador dos trezentos contos de réis. O entusiasmo foi tanto que a massa popular tentou abraçar o cavalo e o jóquei, mas foi detida por um cordão de isolamento. O cavalo Mossoró era um produto genuinamente nacional, oriundo do Haras Maranguape, do distinto criador pernambucano Coronel Frederico J. Lundgren, também fundador das Casas Pernambucanas. A vitória do excelente cavalo pernambucano deixou também magnífica impressão no Chefe do Governo Provisório. "


"Em 1932/3 o presidente do Jockey Club Brasileiro era o Benemérito Linneo de Paula Machado, o diretor secretário Adhemar de Faria. Linneo viajava muito para a Europa, e era então Adhemar que se mantinha à frente do clube.Adhemar era muito amigo, desde os tempos de Faculdade de Direito, de Antonio Joaquim Peixoto de Castro Júnior. Em uma das viajens de Linneo, Adhemar e Peixoto tiveram a idéia da promoção de um Grande Prêmio altamente dotado, que receberia o nome de Brasil, e bancado pela Loteria Federal, da qual Peixoto era o concessionário. O plano era simples e fantástico, consistindo em um sorteio que atribuiria um número a cada concorrente, um bilhete numerado, e o resultado do páreo definiria a distribuição. A Loteria Federal certamente faria uma grande venda de bilhetes, bancaria um prêmio ao proprietário do cavalo vencedor, a quantia inimaginável para a época de 300 contos de réis, e ao Jockey Club Brasileiro caberiam os louros de uma espetacular promoção. Com a chegada de Linneo e a sua anuência, foi lançado publicamente o “Sweepstake”.

A notícia explodiu como uma bomba dentro e fora do mundo turfístico. Imagine-se só, uma venda de bilhetes que permitiria programar um Grande Prêmio de nome Brasil, com 300 contos de réis para o dono do ganhador. A notícia se espalhou rapidamente, os proprietários começaram a importar corredores, os melhores possíveis. Da Inglaterra, Franca, Argentina e Uruguai, e entre os compradores estavam o Dr. Linneo, o Dr.Peixoto, destacados nomes do turfe paulista, todos motivados para sensacional promoção, em clima de euforia.


À época a criação brasileira era incipiente, por isso os nacionais levavam boa vantagem de peso. Os transportes eram por trens no país e por navios quando do vinham do exterior, e quando um aportava com os importados para o G.P. Brasil, lá já estavam no cais jornalistas e fotógrafos, e no dia seguinte os jornais ilustravam e comentavam os acontecimentos turfísticos.


Com o prado lotado e em ebulição, foi corrido no primeiro domingo de agosto de 1933, o primeiro Grande Prêmio Brasil, 3000 metros, grama muito pesada. Por pescoço de diferença, o tordilho pernambucano Mossoró venceu o argentino Belfort, com o campeão uruguaio Bambu em 3º a dois corpos e em 4º Caicó, também tordilho e pernambucano. Dizem as crônicas e reportagens que o público invadiu a pista e em delírio tentou levantar do chão o campeão Mossoró, com jóquei e tudo. Mossoró assim como o seu companheiro Caicó, era um tordilho pernambucano de criação e propriedade de Frederico João Lundgren, treinador Eulógio Morgado, jóquei de Mossoró Justiniano Mesquita, jóquei de Caicó, Ignácio de Souza. O 3º colocado, Bambu, era do Dr.Peixoto.
Em uma época em que uma notícia levava uma semana aos extremos do país, no dia seguinte à vitória de Mossoró já era ídolo nacional. "


Resultado Oficial:

1º: Mossoró
2º: Belfort
3º: Bambú
4º: Caicó
5º: Sueño Largo
6º: Bosphore
7º: Soneto
8º: Conjurado
9º: Caton
10º: Myrtheé
11º: Double Steel
12º: Origan
13º: Kelani
14º: Panache Royal
15º: Carmel
16º: San Salvador
17º: Fariseo
18º: Niño
19º: Ultraje
20º: Bel Ideal
21º: Arranha Céo
22º: Padishah

Tempo: 189s4/5